É passada no Minho porque é a minha terra, porque é onde se beija a cruz e se acorda de madrugada para chegar a tempo e horas de não perder o compasso.
Tem cabrito (mas não para mim), amêndoas e pão-de-ló caseiro.
Já não tem roupa nova como antigamente nem as meninas todas ali em pulgas à espera do compasso.
Também já não tem a correria de casa em casa para beijar a cruz, vezes e vezes, nem tem o acordar mais morta do que viva porque a noite anterior tinha acabado há pouco mais de uma hora.
Agora é tudo mais "insignificante" por assim dizer. A parte boa é mesmo estar de volta a casa.
Embora tenha a certeza que se algum ano não beijar a cruz, como manda a tradição, será um pouco estranho para mim.
PS: Este ano por força das circunstâncias o meu beijo ao senhor foi muito ao de leve e sem perder da ideia o famoso vírus H1N1.
domingo, 4 de abril de 2010
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