quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Prémios Lateiros 2008



Se eu mandasse, criava uma nova categoria de prémios a atribuir anualmente.

O Lateiro e a Lateira do ano.

E perguntam vocês... mas que raio de categoria para se dar um prémio a alguém???

Eu, até hoje, também não me tinha lembrado de coisa tão parva mas a vida prega-nos cada partida, óh se prega!

Passo a explicar.

Hoje, depois de almoço, encontrei os ilustres vencedores do Prémio Lateiros 2008, assim num ápice, sem eu sequer estar preparada.


A Lateira

Eu e a colega C. vamos sempre beber café depois de almoço ao bar da SCMM que fica aqui ao lado do cs. Dá para ir pelo interior do edifício e tudo porque são contíguos [vão lá ver ao dicionário que eu espero!].

Quando chegámos lá, sentamos numa das mesas e enquanto eu fui ao balcão buscar os cafézitos (sim, que aqui não há serviço de mesa, há café mt queimado e já é uma lotaria) uma senhora, de seu nome Fernanda [estava escrito na bata, por isso é que sei], achou por bem sentar-se no meu lugar na dita mesa, onde estava a C. sentada e exactamente no lugar onde tinha deixado a minha carteira a "marcar-o-sítio" por assim dizer.

Mas o pior nem foi isto. A C. [eu, entenda-se] vira-se, e qual não é o seu espanto quando vê a dita senhora no seu lugar. Como não gosto de armar estrilho, nem sequer disse nada, nem fiz um sorrizinho/olhar de espanto à C.

Bebi e calei, literalmente!

Quando saímos e a C. me diz que a dita senhora nem sequer pediu licença para sentar, nem disse boa tarde, caíu-me tudo... que p... de lata... pensei logo eu.
E pronto, assim se atribuiu o 1º prémio de hoje.


Mas, nem sonhava eu, [nem estava sequer recomposta da situação anterior] que uma tão má ou ainda pior estava para me acontecer logo logo a seguir.


O Lateiro


Eu, descansadinha da vida no meu gabinete, a tratar das minhas papeladas, e eis que surge à minha porta sempre aberta (sim, que eu sou colega simpática e nunca fecho a porta do gabinete) um dos meus caríssimos colegas de trabalho de uma categoria profissional algo conflituosa [mas não vamos por aí, que isso são outras gerras, outras histórias] e lança a bomba:

- "Tás muito ocupada?"

C: - Porquê?

- "Primeiro diz lá, tás ou não muito ocupada?"

C: - Estou. Tenho muitos ofícios para enviar.

- "Ah, ok, deixa estar, era para ver se me batias ali um texto."

C: E eu não disse nada, claro, mas pensei: Que p... de lata!

Este gajo que passa a hora de almoço e o período das 15h às 17h30 a ler e/ou dormir no carro, tem o descaramento de me pedir semelhante coisa?

Eu devo ter cara de dactilógrafa, só pode!


PS - E é assim a minha vida, um filme autêntico. Com óscares e tudo! :p

3 comentários:

João Picado disse...

Bater texto??? Ele que escreva no pc, na máquina de escrever, ou à mâo. Além de lata é cromo!

Não faço ideia de quem seja o fenómeno, mas é muito má onda!!!

Ah, e a do café só se for para rir... Ela há com cada uma!!!

Anónimo disse...

Este mundo anda louco! Já ninguém sabe o seu lugar!

cmt disse...

Sem palavras (lol). Mas tu, como mulher do nuerte que és, devias ter-lhes dito alguma coisa! Mas, provavelmente nem valia a pena, porque quem nasce torto, tarde ou nunca se endireita e a malta dessa zona consegue ser tramada...