quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Rebuliço

Como toda a gente sabe, ou suspeita, eu moro numa terra calminha, sem trânsito, sem stress desmesurado; quase um paraíso na terra.

É claro que a calmaria alentejana, também é, às vezes, incomodativa, castradora até.

Do género, é tudo tão calmo, feito tão devagarinho quase parado, que nada acontece, nada se desenvolve, nada floresce, nada de nada... E isto também é coisa para chatear.

Ora, para desanuviar e aumentar ligeiramente os meus conhecimentos, de quando em vez viajo até à capital para formações, encontros, seminários e/ou workshops. O nome pode variar mas o conceito é quase sempre o mesmo.

Estes dias têm sido passados no rebuliço da grande cidade.

Eu gosto de ver gente, das grandes avenidas, do trânsito (quando não estou a andar de carro), das lojas, dos museus, da cultura por todo lado, de Belém e do Bairro Alto!

Gosto de apanhar o comboio ou o metro e de ver previamente os percursos mais correctos para não me perder numa cidade que me é cada vez mais familiar mas que nunca esteve nos meus planos, nem nos mais longínquos.

Isto tudo para dizer, que é precisamente nestes dias em que me encontro na capital, que mais sinto falta do Alentejo.

Esta dualidade de sentimentos pode ser confusa mas a verdade é que perfeito perfeito só mesmo se a calmaria alentejana se instalasse definitivamente na capital ou se um centro comercial (umzinho que fosse) e um Starbucks aparecessem na capital do norte alentejano.


[Melhor ainda, só mesma aquela cidade berço que será sempre a minha, mas que por enquanto não me pode acolher.]

3 comentários:

Manteigas disse...

Colega,
Não me diga que tem estado pelo LNEC??
TzzZZZzzZZZZzz... deviamos ser obrigados a andar com o nosso nome escrito num post-it e colado na testa.

Gostava de a ter conhecido.

Namaste disse...

É verdade colega. Estive no LNEC quinta e sexta e quarta no Seminário do IRAR.
Também gostava de o ter conhecido; temos de andar com a identificação bem à vista :)

Anónimo disse...

Como te entendo :)