É claro que a calmaria alentejana, também é, às vezes, incomodativa, castradora até.
Do género, é tudo tão calmo, feito tão devagarinho quase parado, que nada acontece, nada se desenvolve, nada floresce, nada de nada... E isto também é coisa para chatear.
Ora, para desanuviar e aumentar ligeiramente os meus conhecimentos, de quando em vez viajo até à capital para formações, encontros, seminários e/ou workshops. O nome pode variar mas o conceito é quase sempre o mesmo.
Estes dias têm sido passados no rebuliço da grande cidade.
Eu gosto de ver gente, das grandes avenidas, do trânsito (quando não estou a andar de carro), das lojas, dos museus, da cultura por todo lado, de Belém e do Bairro Alto!
Gosto de apanhar o comboio ou o metro e de ver previamente os percursos mais correctos para não me perder numa cidade que me é cada vez mais familiar mas que nunca esteve nos meus planos, nem nos mais longínquos.
Isto tudo para dizer, que é precisamente nestes dias em que me encontro na capital, que mais sinto falta do Alentejo.
Esta dualidade de sentimentos pode ser confusa mas a verdade é que perfeito perfeito só mesmo se a calmaria alentejana se instalasse definitivamente na capital ou se um centro comercial (umzinho que fosse) e um Starbucks aparecessem na capital do norte alentejano.
[Melhor ainda, só mesma aquela cidade berço que será sempre a minha, mas que por enquanto não me pode acolher.]
3 comentários:
Colega,
Não me diga que tem estado pelo LNEC??
TzzZZZzzZZZZzz... deviamos ser obrigados a andar com o nosso nome escrito num post-it e colado na testa.
Gostava de a ter conhecido.
É verdade colega. Estive no LNEC quinta e sexta e quarta no Seminário do IRAR.
Também gostava de o ter conhecido; temos de andar com a identificação bem à vista :)
Como te entendo :)
Enviar um comentário