PFR cont.

Na verdade, e para acalmar as alminhas mais preocupadas, o exame correu lindamente.

Não foi tão mau como estava à espera e olhem que fiquei cerca de 1 hora à seca numa sala de clínica, tendo como única companhia um programa ranhoso da manhã e um senhor que fez o exame antes de mim e saiu de lá quase sem ar a dizer:

- "Ai que aquilo é mesmo custoso."

Ou seja, aqui a je não ia em pânico, mas quase.

Entretanto, já tinha tido a oportunidade de ver a Técnica que me iria fazer o exame e tinha ficado a matutar que a cara dela não me era estranha.

Mal entrei no gabinete e ela começou com essa mesma conversa fez-se luz na minha pobre cabeçita: ESTSC.

Pois é, foi colega de Coimbra, mais precisamente caloira da E. Andou comigo na Tuna.

E foi assim, entre conversa boa sobre o antigamente que fui expirando e inspirando ao sabor das ordens da A.R.

E a molinha no nariz era fixe e não magoava nada, ao contrário do que eu tinha imaginado.

Conclusão:[esta parte é inteiramente dedicada às meninas Técnicas de Cardiopneumologia que por aqui passam]:
- Volumes e débitos normais;
- Resistências aéreas ligeiramente aumentadas (???);
- Há indícios de insuflação pulmonar (???), sem compromisso da capacidade de transferência alvéolo-capilar.

Entretanto, no sábado passado tive nova crise de falta de ar e custou bastante mas graças ao meus novos melhores amigos, os anti-histamínicos, fiquei logo boa e dormi que nem um anjinho.

Verdade seja dita, nunca pensei vir a gostar tanto de uns comprimidinhos.