Ora, pois bem! A C. lá foi em busca da Quinta do Prado.
Que fica onde perguntam vocês?
No Prado, está claro! E não é no Prado tipo pradaria, é mesmo no sítio chamado Prado.
Depois, à que encontrar o Sr. Caseiro da propriedade (é enorme aquilo) para que ele diga onde pode ser feita a colheita.
E ele, nas suas calmas alentejanas e com a nova moda da vestimenta do jovem agricultor, diz:
- Ah, tem de ser feita ali na nascente, que fica na serra, a uns 3 km.
[Enquanto se recompõem da distância, vou tentar descrever a nova vestimenta do jovem agricultor: calças de sarja, camisinha de flanela axadrezada e sapatinhos de vela.
UAU, pensarão alguns!
Sapatinhos de vela para andar no campo migo?! Pensei eu!]
Eu, claro que fiquei azul, mas trabalho é trabalho e lá fomos na conversa sobre a água, as árvores, o azeite e por aí fora.
Depois, diz o meu amigo jovem agricultor:
- Senhora, vamos por ali para atalhar.
Lá fomos. Continuou ele:
- Agora tem só de passar uma cerca de 1 metro de altura.
Mal vi a cerca, pensei eu, PORRA, tem arame farpado!
E lá vou eu toda lampeira passar a cerca e o arame, quando oiço um rasgar de calças.
Moral da história: Eu adoro aquilo que faço, mesmo sem direito a calças novas!
:)
3 comentários:
Outras calças rasgadas????
Qualquer dia não ganhas para tal... Lol!
… Para prevenir essas situações – e outras, eventualmente ainda mais comprometedoras –, algures neste país, num Centro de Saúde que não identificarei, os colegas entregam os frascos, transmitem algumas instruçoes sobre o modo como se devem efectuar as colheitas e esperam que os interessados voltem com as amostras, nas datas que agendam…
Pois, eu sei amigo Duarte! Eu cá prefiro ser eu a efectuar as colheitas, nem que tenha de andar quilómetros. Como disse faz parte da profissão e eu gosto.
Obrigada por ter comentado.
Bjs
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