terça-feira, 18 de novembro de 2008

Vida de TSA

Faz parte da profissão sermos, de tempos a tempos, contactados por pessoas particulares para nos deslocarmos às suas habitações/empresas/propriedades para efectuarmos amostragem de água para consumo humano, para uso recreativo ou para uso industrial.

Ora, pois bem! A C. lá foi em busca da Quinta do Prado.
Que fica onde perguntam vocês?
No Prado, está claro! E não é no Prado tipo pradaria, é mesmo no sítio chamado Prado.

Depois, à que encontrar o Sr. Caseiro da propriedade (é enorme aquilo) para que ele diga onde pode ser feita a colheita.

E ele, nas suas calmas alentejanas e com a nova moda da vestimenta do jovem agricultor, diz:

- Ah, tem de ser feita ali na nascente, que fica na serra, a uns 3 km.


[Enquanto se recompõem da distância, vou tentar descrever a nova vestimenta do jovem agricultor: calças de sarja, camisinha de flanela axadrezada e sapatinhos de vela.
UAU, pensarão alguns!
Sapatinhos de vela para andar no campo migo?! Pensei eu!]


Eu, claro que fiquei azul, mas trabalho é trabalho e lá fomos na conversa sobre a água, as árvores, o azeite e por aí fora.

Depois, diz o meu amigo jovem agricultor:

- Senhora, vamos por ali para atalhar.

Lá fomos. Continuou ele:

- Agora tem só de passar uma cerca de 1 metro de altura.

Mal vi a cerca, pensei eu, PORRA, tem arame farpado!

E lá vou eu toda lampeira passar a cerca e o arame, quando oiço um rasgar de calças.


Moral da história: Eu adoro aquilo que faço, mesmo sem direito a calças novas!

:)


3 comentários:

João Picado disse...

Outras calças rasgadas????

Qualquer dia não ganhas para tal... Lol!

teessea disse...

… Para prevenir essas situações – e outras, eventualmente ainda mais comprometedoras –, algures neste país, num Centro de Saúde que não identificarei, os colegas entregam os frascos, transmitem algumas instruçoes sobre o modo como se devem efectuar as colheitas e esperam que os interessados voltem com as amostras, nas datas que agendam…

Namaste disse...

Pois, eu sei amigo Duarte! Eu cá prefiro ser eu a efectuar as colheitas, nem que tenha de andar quilómetros. Como disse faz parte da profissão e eu gosto.
Obrigada por ter comentado.
Bjs